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Delegada revela que Polícia Civil apreendeu 28 adolescentes suspeitos por ameaças de ataques em escolas no RN

  • Polícia

A delegada Paoulla Maués revelou nesta terça-feira (28), em uma entrevista , a uma TV local, que a Polícia Civil apreendeu 28 adolescentes suspeitos por ameaças de ataques em escolas em todo o Rio Grande do Norte.

“Ao total, nesse período em que houve ameaças, ataques nas escolas, nacionalmente, nós conduzimos 28 adolescentes em todo o Rio Grande do Norte. Foram vários municípios. A Polícia Civil se uniu a essa ação junto com outras forças de segurança”, disse a delegada de proteção a grupos em vulnerabilidade.

O Ministério da Justiça solicitou uma força-tarefa nacional para a identificação e localização desses suspeitos em âmbito nacional. Segundo a delegada, a Polícia Civil do RN monitorou publicações em todas as redes sociais para captar informações que pudem levar aos responsáveis por ataques ou a quem estivesse orquestrando novas ações.

“Em qualquer manifestação de violência no ambiente escolar, nós já chamávamos o adolescente, com os responsáveis. Se tinha ameaça com arma, seja branca ou de fogo, nós representávamos com a busca e apreensão, apreendíamos o artefato e ouvíamos os adolescentes. Chamamos diretores, coordenadores, professores. Todos os pais são ouvidos”, detalhou.

De acordo com a delegada, foram três armas apreendidas, sendo duas facas e uma arma de fogo. Dos adolescentes apreendidos no estado, apenas um ainda está apreendido. “Só um adolescente continua apreendido, internado. Foi o da arma de fogo”, esclareceu à TV Tropical.

Paoulla Maués explicou ainda que as investigações traçaram características comuns dos investigados e apontou que os ataques surgem durante partidas de jogos on-line, principalmente os de violência, como “Free Fire” e “Call Of Duty”, citados por ela.

“Visualizamos alguns tipos de comportamentos. Eles fica jogando e esses jogos têm chats, que há pessoas de todo o Brasil conversando com esses adolescentes. Eles [possivelmente os adultos], sob o argumento que vão ensinar a passar de uma fase, conquistam o adolescente, viram amigos. Esse adolescente não compreende a maldade do outro lado e vai cedendo à persuasão, até que pratica essa violência”, afirmou.

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