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Hemonorte está com estoque em estado crítico e precisa de doações de sangue

  • Saúde

O Hemocentro do Rio Grande do Norte (Hemonorte) enfrenta uma situação crÌtica devido a baixa nas doações de sangue, possuindo apenas 59,7% de sua capacidade total disponÌvel. Diariamente, são necessárias cerca de 1.005 bolsas para manter o estoque em níveis seguros, entretanto, nesta segunda-feira (20) havia somente 600 unidades disponíveis. Do total, apenas uma bolsa de sangue era do tipo B- e, o sangue do tipo O+, encontrava-se em falta. Além disso, são necessárias doações dos tipos sanguíneos O-e A-.

A carência de bolsas de sangue acontece em meio a Semana do Doador, que ocorre de 22 a 25 de novembro. A iniciativa tem como objetivo expressar gratidão a todos que praticam este gesto solidário e, ao mesmo tempo, estimular a população a participar voluntariamente da doação de sangue.

Diariamente, o Hemonorte recebe entre 130 a 190 pessoas doadores de sangue. No entanto, do grupo total, algumas são consideradas aptas para doar, enquanto outras são consideradas inaptas, após a avaliação realizada no processo de testagem para HIV, HCV, HTLV, sífilis, hepatites B, C e D e doença de Chagas, garantindo a segurança tanto do doador quanto do receptor.

Como resultado desse processo,o número efetivo de bolsas desangue coletadas varia de 70 a 80
por dia. Cada doação consiste em uma bolsa de sangue contendo 450 ml. Devido às festas de fim
de ano, a perspectiva é que essas doações sofram uma redução de aproximadamente 30%.

Segundo a diretora do departamento de apoio técnico do Hemonorte, Miriam Mafra, tanto o Hemocentro de Natal quanto os demais espalhados pelo Brasil, estão lidando com a redução nas tipagens sanguíneas O-, A-, B- e AB-. Essa situação se deve à insuficiência na quantidade de doadores dessas tipagens para atender à crescente demanda.

O Hemonorte é responsável pela distribuição de sangue e seus componentes para diversas unidades de saúde públicas no Rio Grande do Norte, incluindo hospitais como o Monsenhor Walfredo Gurgel, Maria Alice Fernandes e Deoclécio Marques, bem como hospitais privados e filantrópicos.

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