Na manhã desta segunda-feira (13), o deputado federal Sargento Gonçalves (PL) fez uma declaração que rapidamente gerou controvérsia no cenário político do Rio Grande do Norte.
Em uma entrevista, ele anunciou que permanecerá neutro na disputa pela prefeitura de Parnamirim, justificando sua decisão com a alegação de que seria “incoerente” apoiar um candidato condenado por corrupção.
O deputado se referia especificamente ao candidato do PL, Salatiel de Sousa, afirmando que não poderia estar ao lado de alguém com um histórico criminal.
Entretanto, essa postura de neutralidade levanta questões críticas, especialmente quando se observa o apoio do deputado a Carlos Eduardo, pré-candidato em Natal, que recentemente teve suas contas reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e possui processo na esfera federal por improbidade administrativa.
A situação expõe uma contradição gritante nas declarações de Gonçalves, que, ao criticar a corrupção em Parnamirim, parece ignorar as questões éticas relacionadas ao seu apoio em Natal.
Essa incoerência não só compromete a credibilidade do deputado como também reflete um padrão comum na política brasileira, onde a moralidade é frequentemente colocada à prova em nome de alianças estratégicas. A decisão de Gonçalves de não apoiar Salatiel pode parecer, à primeira vista, um posicionamento ético, mas a escolha de apoiar um candidato com um histórico questionável em outra cidade revela uma falta de consistência em sua posição.
O deputado tem sido nos últimos dias alvo de diversas críticas principalmente pelo seu atual posicionamento político que para ele é coerente, no entanto, para eleitor é mais uma forma de confundir o eleitor quanto o certo e o errado na política.