As eleições de 2024 mal terminaram e, como um reflexo de um ciclo que parece interminável, já começam as tratativas para 2026. Nesse cenário, um vereador, que ganhou o apelido de “OLX”, tem se destacado por sua habilidade em negociar e “trocar” favores políticos como se fosse uma mercadoria qualquer. A metáfora do comércio, que deveria ser um símbolo de transparência e ética, transforma-se em uma prática questionável no campo da política.
Informações surgem dando conta de que o vereador estaria em negociações para vender seu partido a um deputado que almeja expandir sua influência em Parnamirim. Esse tipo de transação, que remete a um mercado de trocas, levanta várias interrogações. Afinal, como um representante do povo pode se permitir mercadejar uma sigla partidária, que deve carregar ideais, representatividade e compromisso com a coletividade?
A estratégia do “espertinho” parece ser uma tentativa de se livrar de compromissos que possam co-responsabilizá-lo no futuro, onde o lado que hoje faz parte consta com cerca 6 nomes na disputa à assembleia em 2026.
No entanto, o que ele não percebe é que essa jogada pode resultar em um efeito boomerang, onde a busca por vantagens pessoais acaba por afastá-lo dos próprios aliados e da base eleitoral que deveria representar.
Além disso, alguns filiados já sinalizaram que não estão dispostos a seguir o vereador em sua negociação. Isso gera um clima de instabilidade e desconfiança, que pode comprometer não apenas a trajetória política do OLX, mas também a integridade do partido como um todo. A situação é emblemática de como a política, muitas vezes, se transforma em um jogo de interesses, onde a ética e a responsabilidade social ficam em segundo plano.
Aguardamos os próximos capítulos dessa trama, que promete ser recheada de anúncios e surpresas.
Será que o vereador OLX conseguirá equilibrar suas negociações sem perder o apoio de sua base? Ou será que, ao final, terá que escolher entre vender, trocar ou simplesmente alugar o nome de seu partido? O tempo dirá