A Secretaria de Obras de Parnamirim, outrora vital para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida da população, caminha para um abismo ainda mais profundo. O motivo? A entrega do comando a um ilustre desconhecido: o engenheiro Alexandre Guino.
Quem é ele? Boa pergunta. Nem a população sabe. Alexandre não apresentou seu currículo, não se sabe de suas realizações ou, pior, se tem a mínima experiência para gerir uma pasta de tamanha complexidade. Trata-se, ao que parece, de um salto no escuro, com consequências potencialmente desastrosas para uma cidade que já enfrenta sérios desafios estruturais.
E como se não bastasse, já há sinais de que Alexandre não está sozinho nessa empreitada. Ele parece contar com o apoio de um “conselheiro maior”, uma espécie de guru técnico da SEMOP. Este super engenheiro, que ocupa um cargo efetivo na Prefeitura, é conhecido por sua habilidade de “bater o escanteio, cabecear e ainda fazer o gol”. A obsessão por centralizar tudo em suas mãos, de orçamentos a peças técnicas e projetos, só agrava a ineficiência. Afinal, enquanto ele se ocupa de “resolver tudo”, a pasta patina na execução prática e no atendimento das reais demandas da população.
A prefeita – ou professora, como é carinhosamente chamada – precisa abrir os olhos para o que se desenha nesse cenário. As reuniões já começaram, os alinhamentos estão sendo feitos, mas a quem essas decisões realmente servirão? À população, que espera resultados concretos, ou a um pequeno círculo que se beneficia da inércia administrativa?
Se a professora não agir com firmeza e atenção, a Secretaria de Obras, que já enfrenta dificuldades monumentais, pode sair dessa gestão ainda mais debilitada. E, como sabemos, quando o poder público fraqueja, quem paga o preço é sempre o povo.
Fica o alerta: olhos bem abertos. Parnamirim não pode se dar ao luxo de mais retrocessos.