Os blogs ligados à gestão atual da Prefeitura de Parnamirim divulgaram um suposto “rombo” de mais de R$ 300 milhões deixado pela antiga administração. Contudo, a análise dos dados mostra que o montante se refere a dívidas comuns na gestão pública, como parcelamentos previdenciários, contas de energia, precatórios e restos a pagar.
Tais débitos são recorrentes e não configuram má gestão, sendo que parte deles, como o financiamento do FINISA, resultou em obras importantes, incluindo pavimentações. Além disso, há cerca de R$ 30 milhões ainda disponíveis desse financiamento, o que contradiz o discurso alarmista.
O que preocupa é a ausência de informações sobre o saldo deixado em caixa pela antiga gestão. Enquanto a atual administração destaca as dívidas herdadas, omite dados cruciais que poderiam justificar gastos recentes, como a reestruturação da praça de Pirangi, a compra de balanças de lixo, medicamentos e a contratação de bandas para o carnaval, que exigem pagamento integral. Essa falta de transparência gera desconfiança, especialmente em um momento em que promessas de campanha, como o pagamento de restos a pagar das empresas terceirizadas, foram cumpridas apenas parcialmente, deixando centenas de famílias sem receber.
A divulgação desse “rombo” parece mais uma estratégia para desviar a atenção das falhas cometidas nos primeiros 23 dias de gestão do que uma tentativa genuína de resolver problemas. Em vez de apresentar soluções práticas e promover a transparência, a administração aposta em um discurso que subestima a inteligência da população.
A gestão pública exige clareza e responsabilidade. Sem informações completas, como o saldo em caixa, e sem priorizar o pagamento de trabalhadores e fornecedores, o discurso de “rombo” será percebido apenas como uma tentativa de justificar erros e mascarar os desafios reais enfrentados por Parnamirim.
Diante de tais circunstâncias, penso que a Chefe do Poder Executivo Municipal, deve trazer à luz todos os dados exatos e, ao tempo, decretar “Estado de Calamidade Financeira”, cortando todos os penduricalhos deixados pela Gestão Pretérita, para equacionar e ajustar as Contas Pública, em especial, continuo batendo na mesma tecla, onde se deve suspender imediatamente, o Pagamento da Farra da Gratificação JOTON.
Diante de tais circunstâncias, penso que a Chefe do Poder Executivo Municipal, deve trazer à luz todos os dados exatos e, ao tempo, decretar “Estado de Calamidade Financeira”, cortando todos os penduricalhos deixados pela Gestão Pretérita, para equacionar e ajustar as Contas Pública, em especial, continuo batendo na mesma tecla, onde se deve suspender imediatamente, o Pagamento da Farra da Gratificação JETON.