Anunciado há cerca de um ano com apoio do governo Lula e do governo Fátima no RN, o acordo de parceria para produção de peças de vestuário entre a chinesa Shein e a Coteminas, na sua unidade operacional do Rio Grande do Norte, nunca saiu do papel como planejado.
As fabricantes têxteis locais, que seria as primeiras parceiras do projeto, afirmam que as conversas não evoluíram a partir de setembro e outubro do ano passado, segundo reportagem do Valor Econômico.
Companhias ouvidas pela reportagem afirmam que houve mudanças no contrato pela Shein após o anúncio do plano, em Brasília. Tais mudanças, prossegue a matéria, inviabilizariam a venda de produtos. Também contribuiu para o cenário a piora da crise financeira na Coteminas, atualmente em recuperação judicial.
Em junho de 2023, a Shein e a Coteminas assinaram um memorando para que clientes da Coteminas passassem a ser fornecedoras da Shein no Brasil e América Latina, um plano bastante celebrado pelo setor.