Um total de 62 instituições de ensino superior estão em greve, segundo balanço apresentado nesta quinta-feira (6/6) pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Dessas, 55 são universidades, cinco são institutos federais (IFs), e dois, centros federais de educação (Cefets). A Universidade de Brasília (UnB) é uma das que ainda estão mobilizadas.
Em 27 de maio, o governo Lula (PT) assinou um Termo de Acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes), ante discordâncias do Andes, que ficou de fora.
O acordo prevê reajuste em duas parcelas: 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026, além da reestruturação na progressão entre os diferentes níveis da carreira. O impacto fiscal será de R$ 6,2 bilhões em dois anos.
De acordo com o Andes, há ainda três instituições com deflagração na próxima segunda-feira (10/6). Na quarta-feira (5/6), docentes da da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aprovaram a suspensão da greve, em votação apertada.