A arrecadação de impostos e contribuições federais bateu recorde em 2022 e somou R$ 2,218 trilhões no acumulado do ano, segundo a Receita Federal. O resultado representa um aumento real (descontada a inflação) de 8,18% na comparação com 2021, quando o recolhimento total de tributos somou R$ 1,878 trilhão, em valores nominais.
Os cofres do governo nunca receberam tantos recursos em um só ano, superando o recorde anterior, de R$ 2,085 trilhão em 2021, em valores corrigidos pelo IPCA. O Fisco apontou que o resultado foi influenciado positivamente pelo crescimento real do IRPJ/CSLL, de 17,73%; pela alta real de 67,23% do IRRF – Capital, em razão do desempenho dos fundos e títulos de renda fixa. As desonerações concedidas resultaram em uma renúncia fiscal de R$ 120,447 bilhões no ano.