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“Cavalo passou selado, o cavaleiro cai e se faz de vítima”

  • Parnamirim

A política em Parnamirim tem se mostrado repleta de surpresas, e recentemente, o vereador e presidente da Câmara Municipal, Wolney França, revelou em entrevista guardar mágoas do prefeito Rosano Taveira por não ter sido escolhido como seu sucessor. A declaração gerou uma onda de questionamentos nas redes sociais da cidade.

Analisando a trajetória política de Wolney, nota-se que, apesar de ter sido considerado um forte candidato, suas ações ao longo do mandato levantaram desconfianças. Durante a campanha de 2022, o vereador, que afirmava apoiar o candidato indicado por Taveira, o deputado Taveira Júnior, foi alvo de rumores sobre traições, incluindo áudios e fotos que, mesmo desmentido pelo vereador, circulavam entre seus aliados, além de diversas discussões internas, causando descontentamento no grupo político do prefeito.

As tensões aumentaram após Wolney ganhar um cargo na Assembleia com um salário de R$12 mil, indicado pelo deputado Ezequiel Ferreira. No qual deixava claro algumas ações.

Na câmara, 21 vetos do prefeito barrados, um fato inédito na história da cidade. Sem o apoio do “amigo”, Taveira viu sua influência na casa legislativa diminuir, enquanto Wolney priorizava a divisão de contratos e o aumento das diárias, que se aproximam de R$1 milhão em 2024 em busca de apoio.

Com as eleições de 2024 se aproximando, o prefeito enfrentou a difícil tarefa de escolher um candidato. As ações de Wolney, que se aliou à vice-prefeita, para chamar atenção, frustada. Durante a campanha, sua presença foi esporádica, resultando em pouco apoio.
Com a situação insustentável, Wolney parece estar se distanciando da gestão municipal, o alvo de acordo com as informações é de recuar a candidatura de presidente e
apoiar a candidata da prefeita, pois não tem apoio dos pares, e tenta agora sair como vítima da situação.

Em um cenário onde a lealdade se questiona, resta a dúvida: cobrar fidelidade ao prefeito é justo? Haja vista as desconfianças não estar somente com prefeito, extende aos pares.

O ditado popular que ecoa entre os observadores políticos da cidade resume bem: “o cavalo passou selado”.

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