Segundo informações recebidas, servidores de um órgão público têm enfrentado um ambiente de trabalho descrito como opressor e marcado por práticas consideradas abusivas. As denúncias, que vêm ganhando repercussão entre os funcionários, apontam para uma gestão centralizadora e atitudes que colocam em xeque o bem-estar e a dignidade dos trabalhadores.
Entre os relatos, destacam-se a proibição do uso de celulares durante o expediente e a restrição de se levantar da cadeira, medidas que têm sido interpretadas como uma tentativa de controle extremo e desnecessário. Para muitos, essas regras ultrapassam o limite do razoável, comprometendo a autonomia e a produtividade dos servidores.
Além disso, foi realizada uma reunião geral na qual o controlador do órgão teria determinado que não aceita qualquer tipo de contato com o adjunto, justificando a decisão com base em questões pessoais. Segundo relatos, ele afirmou em alto e bom som que o adjunto foi indicado por alguém de quem ele “não gosta”. Essa postura gerou indignação entre os servidores, que consideram inaceitável que relações interpessoais interfiram no funcionamento da administração pública.
Outro episódio que gerou desconforto foi a exoneração coletiva de servidores, seguida pela nomeação de um novo coordenador. No entanto, apenas cinco dias após a nomeação, o coordenador foi exonerado sem aviso prévio. O servidor só tomou conhecimento da decisão ao comparecer ao local de trabalho. Em outro caso, uma gerente exonerada continuou trabalhando por uma semana, sem ser formalmente comunicada de sua dispensa. Esses episódios têm sido interpretados como sinais de desorganização e desrespeito com os profissionais.
Durante uma reunião geral, o controlador teria chamado todos os servidores de “incompetentes”, prometendo mudanças drásticas e implementando avaliações de desempenho a cada seis meses. Para muitos, o tom usado foi desmotivador e desrespeitoso, contribuindo para o clima de insegurança e insatisfação generalizada.
O ambiente, descrito como de “verdadeiro terror”, tem levado os servidores a questionarem a condução da gestão e a falta de diálogo com a equipe. As práticas relatadas sugerem uma abordagem autoritária, que desconsidera a importância do respeito e da valorização dos profissionais no desempenho de suas funções.
Diante dessas denúncias, é fundamental que os responsáveis pela administração pública avaliem as práticas adotadas e promovam uma gestão mais transparente e respeitosa.
Neste caso concreto, recomendo aos Agentes Públicos submetidos a Regime de Opressão, que apresentem formalmente, uma Representação no Órgãos Ministerial desta Comarca, para apurar tais irregularidades de suposto cometimento de Crime de Assédio Moral, levando também, se este sujeito opressor, apresentar condições satisfatórias para o pleno exercício do Cargo ora ocupado, penso sempre quem cobra muito, errado é.