Em meio a uma crise financeira declarada pela prefeita de Parnamirim, Nilda, a publicação do Diário Oficial desta quinta-feira (6) revelou a contratação da empresa JMT para prestação de serviços terceirizados no município. A decisão levanta questionamentos sobre a real prioridade da gestão, que recentemente decretou medidas de contenção de despesas, afetando principalmente servidores e trabalhadores terceirizados. Hoje o município consta com 3 empresas terceirizadas com contratos vigentes.
A justificativa para o corte de gastos tem sido a dificuldade financeira enfrentada pelo município, o que resultou em atrasos salariais e um clima de insatisfação generalizada entre os funcionários públicos e terceirizados que tiveram uma redução de 30%. No entanto, a chegada de uma nova terceirizada, sem uma explicação convincente sobre os critérios da contratação e os valores envolvidos, gera dúvidas sobre a coerência das decisões da administração municipal.
Se há crise financeira, como justifica-se a contratação de mais uma empresa terceirizada por mais de R$75 mil ? Por que a prioridade da gestão parece estar na terceirização, enquanto os servidores seguem enfrentando dificuldades para receber seus vencimentos? Essas são perguntas que a população de Parnamirim precisa fazer diante do cenário atual.
A gestão Nilda precisa esclarecer qual o impacto real dessa contratação nos cofres públicos e por que, em meio à crise, a prioridade não foi sanar as dívidas já existentes com os trabalhadores que dependem de seus salários para sobreviver. Ainda segundo fontes esta empresa presta serviços em Natal e recentemente houve manifestações dos terceirizados por atrasos nos pagamentos.
O que se espera da administração é responsabilidade, coerência e transparência, e não medidas que só aumentam as dúvidas sobre a real situação financeira do município.