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Deputado critica bancada do PT e quer aprovação de projeto contra uso da maconha

  • Política

O projeto de lei que institui o Dia de Combate à maconha no Rio Grande do Norte, de autoria do deputado Coronel Azevedo (PL), aguarda votação em plenário na Assembleia Legislativa do Estado (ALRN). De acordo com ele, a proposta passou pela Comissão de Educação e agora os deputados deverão votar entre o texto original e o substitutivo apresentado pela deputada Divaneide Basílio (PT). A informação foi compartilhada pelo parlamentar nesta segunda-feira (20), em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal.

“O plenário vai decidir se vai votar a ideia de Divaneide Basílio e Francisco do PT, de só proibir o uso abusivo das drogas, ou o meu projeto original que tem a ideia de contraditar o desejo de Lula de legalizar a maconha e o aborto”, ressalta Coronel Azevedo.

O parlamentar explica que a ideia do projeto surge com base na nota lançada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) contra a descriminalização da droga no Brasil e reitera o compromisso junto às famílias. “Toda maconha fumada faz mal. Não existe maconha medicinal. Isso é uma falácia. Existem subprodutos da maconha aprovado pela Anvisa que tem o uso medicinal”, defende o deputado.

A orientação das entidades a que ele se refere foi emitida em 2023, às vésperas do retorno do debate sobre as drogas no Senado. Na nota, os órgãos afirmam que medidas que liberem ou flexibilizem o uso de drogas podem resultar no aumento do consumo, comprometimento da saúde (de indivíduos e da coletividade), e fortalecimento do narcotráfico.

O documento também vem em resposta à resolução Nº 715, de 20 de Julho de 2023, publicada pelo Conselho Nacional de Saúde. A publicação dispõe sobre as orientações estratégicas para o Plano Plurianual e para o Plano Nacional de Saúde 2024–2027 e traz entre suas metas a legalização da maconha no Brasil.

“Garantir a intersetorialidade nas ações de saúde para o combate às desigualdades estruturais e históricas, com a ampliação de políticas sociais e de transferência de renda, com a legalização do aborto e a legalização da maconha no Brasil”, diz a meta 49, inserida no anexo 2 da resolução.

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