Metade dos deputados federais do Rio Grande do Norte votou nesta quarta-feira (13) contra a proposta do PSB de tornar o Auxílio Brasil permanente no valor de R$ 600. Ao todo, foram 338 votos contrários no plenário da Câmara dos Deputados, o que derrubou a proposta.
Com isso, a PEC que amplia benefícios sociais faltando menos de três meses para a eleição avançou prevendo que o Auxílio Brasil terá R$ 600 apenas até o fim deste ano.
Todos os oito deputados potiguares estiveram presentes na sessão.
Votaram contra:
- Beto Rosado (PP)
- General Girão (PL)
- João Maia (PL)
- Walter Alves (MDB)
Votaram a favor:
- Benes Leocádio (UB)
- Carla Dickson (UB)
- Natália Bonavides (PT)
- Rafael Motta (PSB)
Com a votação na tarde desta quarta-feira desse pedido para tornar o Auxílio Brasil permanente em R$ 600, a Câmara finalizou a votação, em 1º turno, da PEC. Agora, falta a votação em 2º turno. A proposta autoriza o governo a gastar R$ 41,2 bilhões para conceder benefícios a menos de três meses das eleições, burlando as legislações fiscais e eleitorais.
A PEC foi aprovada em 1º turno por 393 votos favoráveis e apenas 14 contrários. Sete dos oito deputados do Rio Grande do Norte votaram a favor. Rafael Motta não votou.
Entre outros pontos, a PEC — discutida a menos de três meses das eleições — aumenta o valor do Auxílio Brasil para R$ 600 até dezembro, amplia o Vale-Gás para R$ 120 e cria um “voucher” de R$ 1 mil para os caminhoneiros.