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Hospital da rede privada de saúde suspende cirurgias eletivas em Natal

  • Saúde

Diante da alta significativa na taxa de ocupação dos leitos críticos para covid, e com o avanço da variante ômicron no Rio grande do norte as redes privada de saúde do estado tem enfrentado diversos problemas para o atendimento deste pacientes.

O hospital da Unimed, comunicou internamente aos cooperados a suspensão das cirugias eletivas no hospital, em função do aumento da demanda, recomendado apenas as cirugias oncológicas e cardíacas ““em função do aumento na demanda a Unimed Natal está recomendando aos cooperados e clientes o adiamento das cirurgias eletivas, resguardando as cirurgias oncológicas, cardíacas, essas outras questões”. A Unimed comunicou internamente os cooperados.

O hospital saltou de  6 mil atendimentos semanal  para 12 mil atendimentos dia. Os dados são relativos a todos os atendimentos, mas segundo a Unimed Natal “há um percentual alto de síndromes respiratórias”. De acordo com a cooperativa, também há falta de insumos para testes PCR. O diretor presidente

A média semanal de atendimentos na rede da Unimed foi de 6 mil. Na semana passada, esse número saltou para 12 mil atendimentos em 7 dias. Além disso, há 15 dias havia 17 pacientes internados e hoje são 70. Os dados são relativos a todos os atendimentos, mas segundo a Unimed Natal “há um percentual alto de síndromes respiratórias”. De acordo com a cooperativa, também há falta de insumos para testes PCR.

Segundo o diretor- presidente Fernando Pinto, são disponibilizados para os casos de síndromes respiratórias e covid-19:  4 leitos de UTI adulto (uma ocupado) e 4 de UTI pediátrica (uma ocupado). Há possibilidade de dobrar a disponibilidade de leitos de UTI pediátrica. Ainda no HU, estão disponíveis 12 leitos de enfermaria/apartamento (6 ocupados) com possibilidade de chegar a 39. “Estamos atentos ao aumento de casos de síndromes respiratórias/covid e prontos para, quando necessário, deflagrar o plano de ampliação de leitos de retaguarda. Isso se dará quando atingirmos um nível que sugira gargalos na rede. Por isso fazemos o monitoramento diário de internações e atendimentos ambulatoriais”, pontuou.

No caso do Hospital Rio Grande, com relação ao atendimento no local, foi registrado um aumento de aproximadamente 100% no quantitativo de pessoas que buscam o pronto socorro do HRG por dia. A média diária era equivalente a 200 pessoas mas o Rio Grande passou a atender cerca de 400, com pico de 470 pessoas em 24h. “Esse é o maior momento com a Ômicron. Temos 22 pacientes internados com sintomas respiratórios entre leitos críticos e não críticos. Porém, o ápice de internação no Hospital Rio Grande se deu em 2020, na primeira onda da pandemia, quando tivemos 77 pacientes internados, entre leitos críticos e não críticos”, informam em nota.

O hospital atualmente conta com 17 leitos críticos destinados a covid, todos estão ocupados. No Hospital Unimed, a situação é diferente: são 8 leitos de UTI para casos de síndromes respiratórias e covid-19, dois quais dois estão ocupados, ou seja uma lotação de 25%. No entanto, a rede credenciada oferece mais vagas e possui 21 internados em UTI.

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