Em reunião nesta segunda-feira (14), o presidente da Fetronor, Eudo Laranjeras, reuniu-se com o diretor do DER, Manoel Marques Dantas, para pedir uma reunião urgente com o Governo do Estado para encontrar uma solução e diminuir os impactos que chegam a 10% no custo das empresas causados pelos seguidos reajustes do óleo diesel que, segundo ele, já chegam a 30,2% somente neste ano. E com o novo reajuste de 24,9% do óleo diesel anunciado pela Petrobras na semana passada, as empresas estão ameaçadas de colapso e poderão ficar impossibilitadas de continuarem suas atividades, prejudicando milhares de usuários potiguares. Quem afirma isso é a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor).
“Essa é a primeira vez na história do transporte coletivo do Rio Grande do Norte que os custos do diesel ultrapassaram os gastos com a folha de pagamento, ou seja, a situação está insustentável e diante dessa ameaça de colapso viemos aqui no DER pedir uma reunião urgente com a governadora Fátima Bezerra a fim de encontrarmos soluções emergenciais para salvar o setor”, disse Eudo Laranjeiras.
A federação propõe a adoção de uma das duas medidas urgentes para resolver o problema: o pagamento das gratuidades ou o pagamento do óleo diesel, diminuindo os custos de 40% das empresas operadoras. “Contamos com a sensibilidade do Governo pois as empresas estão extremamente fragilizadas economicamente, ainda não conseguiram se recuperar da pandemia, e uma dessas propostas seria de fundamental importância para socorrer o sistema rodoviário”, o que caso não seja atendidas as reinvindicações a única solução será o reajuste da tarifa. “O reajuste da tarifa é uma hipótese, mas prejudicaria o usuário já que precisamos de um aumento de pelo menos 10% para compensar o impacto da alta dos combustíveis”, revelou o presidente da Fetronor.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Permissionários do Transporte Intermunicipal, que esteve presente na reunião, Reno Carlos de Souza, os empresários Francisco Cabral e Renato Barbalho. “O transporte rodoviário do Rio Grande do Norte está na UTI e precisamos de socorro urgente”, disse Reno. Até o momento, não há a informação sobre a concessão de benefício por parte do Governo do Estado.