O ex-advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça, André Mendonça, pediu para dispensar o uso de máscara de proteção contra Covid-19 durante participação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde é sabatinado na manhã desta quarta-feira (1º/12). O advogado foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A possibilidade de dispensa do uso do aparato de proteção em local fechado foi oferecida à Mendonça pelo presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
O senador lembrou que outros sabatinados também pediram para não usarem máscaras por, segundo eles, atrapalhar no momento de fala. Mendonça concordou: “Eu agradeço muito porque o óculos às vezes embaça. Ajuda muito”, disse, confirmando aos demais senadores ter se vacinado contra o novo coronavírus.
Mendonça, o candidato “terrivelmente evangélico”, foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em 13 de julho, um dia depois da aposentadoria de Marco Aurélio Mello. Desde então, o STF tem apenas 10 magistrados.
Nesse período, Mendonça fez peregrinação pelo Senado, onde visitou mais de 90% dos parlamentares atrás de apoio.
Depois de ser submetido a uma sabatina na CCJ do Senado, Mendonça terá o nome votado em plenário, onde precisa ser aprovado por maioria absoluta dos senadores — ou seja, 41 dos 81 parlamentares.