O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, disse nesta quinta-feira (25.jul.2024) que vai manter viagem à Venezuela para acompanhar as eleições presidenciais, apesar das críticas do presidente Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) ao sistema eleitoral brasileiro.
Segundo Amorim, as declarações do venezuelano não foram “ofensivas” e são críticas “específicas”. O pleito será realizado no domingo (28.jul).
“Em princípio, não desmarquei [a viagem]. Tudo é conversável, as coisas evoluem, mas estou programado para ir. E foi dito explicitamente que eu seria bem-vindo […] [A visita visa] contribuir para uma eleição correta e limpa. Que quem ganhar possa tomar posse tranquilamente”, disse o assessor ao g1.
As declarações de Maduro levaram o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a desistir de enviar observadores para acompanhar as eleições.
Entretanto, para Amorim, as falas “não foram ofensivas conosco, que foram alusões”.
“Eu acho que não podemos [entrar] no jogo de piorar as coisas”, declarou.