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Fenaj divulga carta em apoio a Lula

  • Política

Na tarde de hoje, 14, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), que é a entidade máxima de representação da categoria no país, divulga carta em apoio à eleição do ex-presidente Lula. No início da semana, 141 cientistas brasileiros fizeram o mesmo e, em setembro, grupo de 38 empresários liberais também.

A carta da Fenaj chama todos os jornalistas para abraçar em definitivo a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia. O texto classifica o governo Bolsonaro como representante do: “autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. Os nossos valores sempre foram opostos”.

Entre os apoiadores do manifesto dos cientistas estão o presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Ennio Candotti, e o neurocientista Sidarta Ribeiro. “A iniciativa está comprometida com a democracia e a igualdade e será importante para a implementação das políticas científica, tecnológica, de meio ambiente, educacional, de saúde e cultural do novo governo”, diz trecho da notam assinada por eles.

Além dos 38 empresários, confira a lista dos economistas que declaram apoio a Lula:

Andrea Calabi: o ex-presidente do Banco do Brasil vê Bolsonaro como uma ameaça à democracia.

André Lara Resende: Um dos criadores do Plano Real, considera que uma eventual eleição de Lula reestabelecerá o país no cenário internacional, do ponto de vista ambiental, cultural e da democracia.

Armínio Fraga: ex-presidente do Banco Central e sócio da Gavea Investimentos. O motivo do apoio está relacionado à composição do Congresso, mais conservador e mais favorável a Bolsonaro.

Carlos Ernesto Agustin: um dos principais vendedores de semente de soja do país. Criador da empresa Petrovina.

Claudio Considera: pesquisador do FGV Ibre.

Edmar Bacha: um dos criadores do Plano Real.

Elena Landau: a economista responsável pelo programa de governo de Simone Tebet diz que, com o Congresso que foi eleito, não seria uma “combinação saudável” a reeleição de Jair Bolsonaro.

Felipe Salto: secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo e ex-diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). Ele tuitou dizendo que Bolsonaro retirou o Brasil da cena internacional e tenta destruir a democracia e as instituições.

Henrique Meirelles: ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da Fazenda. Diz que Lula é a melhor opção entre os dois candidatos, desde que haja responsabilidade fiscal, incluindo respeito ao teto de gastos.

João Nogueira Batista: conselheiro de empresas como a Braskem e a Wiz, aponta que Lula precisa explicitar e construir um programa negociado com o centro democrático. “O que a gente quer ver é um programa moderno e direcionado para combater as desigualdades, mas com responsabilidade.”

Laura Carvalho: professora da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP).

Mayara Félix: professora assistente de economia e relações internacionais na Universidade Yale (EUA).

Michael França: pesquisador do Insper.

Monica de Bolle: pesquisadora sênior do Peterson Institute for International Economics (PIEE). Ela cita a necessidade de um contrapeso aos novos parlamentares eleitos.

Nelson Marconi: assessor econômico de Ciro Gomes (PDT) e professor da FGV.

Octaviano Canuto: ex-diretor do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Pedro Malan: ex-ministro da Fazenda no governo FHC.

Pedro Passos: cofundador da Natura, diz que seu voto vai para Lula porque enxerga uma ameaça institucional com o governo Bolsonaro. Passos afirmou que o atual presidente do país prometeu ser liberal, mas mostrou-se intervencionista.

Pérsio Arida: um dos “pais” do Plano Real, afirmou que Bolsonaro é um risco para a estabilidade institucional do país.

Philippe Reichstul: ex-presidente da Petrobras durante o governo Fernando Henrique Cardoso. Diz que seu voto será a favor da democracia e do respeito à Constituição.

Sergio Firpo: coordenador do Centro de Ciência de Dados do Insper.

(em atualização)

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