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Impactos econômicos já são visíveis devido ao cancelamneto do carnaval de rua em Natal

  • Economia

Com o cancelamento do carnaval de rua na capital potiguar devido ao aumento nos casos da covid-19 e da influenza, a economia pode deixar de movimentar mais de 11 milhões advindo dos foliões, os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do RN (Fecomércio), que obteve este valor movimentado em 2020, último ano em que foram realizados os festejos carnavalescos no município.

Outros setores também estão preocupados com os impactos na economia em Natal, e de acordo com o conselheiro nacional da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Rio Grande do Norte (Abrasel), Max Fonseca, a decisão deveria ser reavaliada pelo executivo municipal.

“Claro que teve a participação do comitê científico, mas a princípio nós não vemos motivos para o cancelamento do carnaval. Vamos avaliar e acompanhar, mas eu acredito que poderia ser revista esta posição em função dos dados que nós temos”, opinou Max.

A taxa de ocupação dos hotéis em Natal também registrou queda sem a realização da folia de rua em 2022. Todavia, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do RN (ABIH), Abdon Gosson, entende que o momento requer cautela e que os impactos só poderão ser sentidos mais à frente.

“A gente espera que haja uma redução, mas uma redução pequena, que não consigo mensurar neste momento, pois os cancelamentos estão começando a acontecer agora, mas espera-se que os impactos sejam bem mais suaves do que poderia ser”, comentou Abdon.

Nesta segunda-feira (17), representantes do Governo do RN se reúnem com a Federação dos Municípios do RN (Femurn) e instituições representativas do setor produtivo do Rio Grande do Norte onde a pauta do encontro foi principalmente os impactos referentes aos cancelamentos dos festejos a nível estadual.

Para o representante do governo e secretário-extraordinário de Projetos e Metas e de Relações Institucionais do RN, Fernando Mineiro, toda avaliação será feita referentes a estes impactos. “Vamos fazer uma avaliação da situação epidemiológica do estado. Nosso objetivo é definir encaminhamentos conjuntos, como foi feito no enfrentamento às ondas de contaminações anteriores. A experiência mostra que quando estado e municípios agiram de forma conjunta, tivemos resultados mais efetivos”, disse Mineiro.

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