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Inflação sobe em julho, acumula alta de 4,5% e atinge teto da meta

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, mostra que os preços subiram 0,38% em julho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior impacto do mês veio do grupo Transportes, com alta de 1,82% e peso de 0,37 ponto percentual (p.p.) no índice geral. Quem mais influenciou foi a gasolina, que teve alta de 3,15% no mês e impacto de 0,16 p.p. A passagem aérea subiu 19,39% em julho, e peso de 0,11 p.p. no IPCA cheio.

O resultado geral de julho também representa uma aceleração contra o mês anterior, já que o IPCA havia fechado de junho teve alta de 0,21%. Em julho de 2023, os preços haviam subido 0,12%.

Com isso, o país tem uma inflação acumulada de 4,50% em 12 meses, e chega ao teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). No acumulado do ano, a alta é de 2,87%.

O resultado de julho veio acima das expectativas do mercado financeiro, que esperavam aumento de 0,35% dos preços. No acumulado, era esperada uma alta de 4,47%.

Entre os nove principais grupos do IPCA, sete apresentaram altas em julho. Além dos Transportes, houve alta relevante em Habitação, com aumento de 0,77% no mês, representando 0,12 p.p. do índice.

Já o grupo Alimentação e bebidas apresentou deflação de 1%, além de contribuição negativa de 0,22 p.p. Foi a primeira queda do grupo em nove meses.

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: -1,00%;
  • Habitação: 0,77%;
  • Artigos de residência: 0,48%;
  • Vestuário: -0,02%;
  • Transportes: 1,82%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,22%;
  • Despesas pessoais: 0,52%;
  • Educação: 0,08%;
  • Comunicação: 0,18%.

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