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Mesmo com ministérios, cargos e emendas, Lula vê queda na adesão à agenda governista no Congresso em 2024

  • Política

Em seu terceiro mandato na Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue com dificuldade para aprovar projetos no Congresso que vão além da área econômica e ainda enfrenta embates com bandeiras deixadas pelo bolsonarismo no Parlamento.

A votação mais recente que reuniu deputados e senadores resultou em derrotas, como a derrubada do veto às restrições para a “saidinha” de presos, e levou o petista a convocar uma reorganização da sua articulação política. Levantamento feito pelo GLOBO mostra que partidos aliados, no comando de ministérios, passaram a seguir menos a orientação do Executivo em votações na Câmara este ano do que em 2023.

O PSD, por exemplo, à frente de três pastas (Minas e Energia, Agricultura e Pesca), passou de uma votação 86% alinhada com a orientação do governo em 2023 para uma média atual de 74%. Os dados levam em consideração apenas as votações nominais feitas no plenário da Câmara nas quais o governo orientou “sim” ou “não”. Neste recorte, foram 80 votações em 2024 e 238 no ano passado.

Pautas prioritárias

Entre as divergências em relação ao Planalto, em maio a sigla votou em peso para derrubar um destaque do PT no projeto anti-MST, que impede invasores diretos e indiretos de propriedades de receber benefícios sociais federais, como o Minha Casa, Minha Vida.

Outra sigla que reduziu sua taxa de adesão foi o MDB, também à frente de três ministérios: Transportes, Cidades e Planejamento. O índice do partido passou de 81% em 2023 para 69% agora.

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