A Procuradoria Regional Eleitoral, do Ministério Público Eleitoral (MPE), pediu o imediato afastamento do prefeito de Assu, Gustavo Soares, e da vice, Cristina Bezerra. O órgão, por consequência, também requisita novas eleições para a escolha de novos titulares para os cargos.
Os dois são alvos de uma ação do MPE por prática de abuso de poder econômico nas eleições de 2020. A juíza da 29ª Zona Eleitoral em Assu, Suzana Dantas Corrêa, cassou o mandato do prefeito e da vice, em decisão publicada no mês passado.
Além da perda do mandato, a juíza condenou o prefeito à sanção de inelegibilidade pelo prazo de oito anos, a contar de 15 de novembro de 2020, bem como ao pagamento de multa no valor de 20 mil UFIRs.
Segundo os autos, o Ministério Público Eleitoral (MPE) denunciou que pessoas que integraram a “cúpula política de apoio” ao então candidato Gustavo Soares, realizaram compra de votos para beneficiá-lo em número suficiente para modificar o resultado final pleito eleitoral de 2020, ganho pelo então candidato por uma margem de cinco votos contra Ivan Lopes Júnior.
A sentença não teinha efeito imediato, podendo o prefeito recorrer ao TRE e aguardar o andamento do processo no exercício do mandato.
Além da perda do mandato, a juíza condenou o prefeito à sanção de inelegibilidade pelo prazo de oito anos, a contar de 15 de novembro de 2020, bem como ao pagamento de multa no valor de 20 mil UFIRs.