Com a proximidade das eleições, o cenário político em Parnamirim se torna cada vez mais intrigante e, ao mesmo tempo, preocupante.
Faltando apenas 24 dias para o pleito, a cidade, que se destaca como o terceiro maior colégio eleitoral do Rio Grande do Norte e é reconhecida por sua inclinação à extrema direita, se vê em um impasse.
O silêncio político da governadora Fátima Bezerra, tem causado várias questionamento na população, pois de um lado tem a adesão maciça de seus aliados ao apoio da candidata Nilda Cruz, do outro seu partido tem um representante.
Para muitos analistas, a ausência de Fátima nas mobilizações em Parnamirim é um indicativo de que ela optou por um caminho de cautela, possivelmente visando preservar suas alianças e seu futuro político.
Uma interpretação comum desse silêncio estratégico, para uns analistas políticos é que Fátima está, na verdade, alinhando seu futuro político, possivelmente em um acordo com Walter Alves, que se projeta como seu sucessor em 2026.
A governadora está participando ativamente na campanha de Natália Bonavirdes à prefeita de Natal.
Os parnamirienenses, portanto, se encontram em um dilema. A cidade está em uma encruzilhada onde a escolha entre manter a gestão de direita ou optar por uma mudança sob a liderança da esquerda se torna cada vez mais crítica.
O que está em jogo não é apenas uma eleição, mas o futuro político de uma cidade que, por anos, foi um bastião da extrema direita.
O que se espera é que, em tempos de polarização e incerteza na cidade, os líderes políticos assumam suas responsabilidades e se posicionem claramente em favor da democracia e do bem comum, em vez de se esconderem atrás de estratégias de silêncio que, no final das contas, podem custar caro à população que representam.