Em 2023, Parnamirim alcançou um marco importante ao se tornar 100% digital, com a prefeitura permitindo que o cidadão solicitasse serviços, acompanhasse o andamento dos pedidos e recebesse respostas de maneira ágil por meio de um documento eletrônico (DOC).
Essa medida, além de modernizar a administração pública, representou uma promessa de eficiência, economia para os cofres públicos e, não menos importante, um passo à frente na preservação do meio ambiente, uma vez que reduzia o uso de papel.
No entanto, em um surpreendente retrocesso, a gestão da prefeita professora Nilda decidiu revogar o sistema digital, adotando novamente métodos antigos, como e-mails e ofícios, como canais principais de comunicação entre as secretarias municipais e a população. Este movimento gerou perplexidade, uma vez que o sistema digital não só trouxe benefícios tangíveis como a rapidez no atendimento e a redução de custos operacionais, mas também permitia um gerenciamento mais transparente dos serviços públicos.
A justificativa para essa decisão, segundo fontes, seria a dificuldade que os novos servidores municipais têm enfrentado ao utilizar o sistema digital. O que se pode resolver com o auxílio técnico dos servidores efetivos.
O tempo perdido em processos manuais, a redução da transparência no acompanhamento dos serviços e a volta do uso excessivo de papel são reflexos negativos de uma escolha que parece ignorar o avanço natural da tecnologia nas esferas públicas.
Em tempos de crescente digitalização e maior exigência por transparência e eficiência, Parnamirim retrocede em uma área fundamental para o desenvolvimento e bem-estar de seus cidadãos. O que se vê aqui é uma oportunidade perdida de aprimorar os serviços públicos, tornar o governo mais eficiente e, ao mesmo tempo, economizar recursos. A administração municipal precisa repensar suas escolhas, já que retroceder em um mundo digitalizado é um luxo que as cidades não podem se dar.