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RN fecha primeiro semestre de 2024 com saldo de 13.060 empregos

  • Economia

O Rio Grande do Norte fechou o primeiro semestre de 2024 com um saldo positivo de 13.060 empregos, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Ao todo, o Estado registrou 117.409 admissões com carteira assinada e outros 104.349 desligamentos de janeiro a junho deste ano. Em relação ao saldo, o RN terminou na 3ª posição no Nordeste e 11º no Brasil.

No Nordeste, o Estado ficou atrás de Bahia (54.435 empregos), Ceará (31.529) e Pernambuco (17.508). As Unidades da Federação com maior saldo no acumulado de 2024 foram São Paulo (379.242), Minas Gerais (162.139) e Paraná (109.913).

No mês de junho deste ano, o Rio Grande do Norte teve um saldo de 4.533 empregos. Esse crescimento é resultado de 20.160 admissões e 15.627 desligamentos ocorridos durante o mês.

Entre os municípios, Natal liderou a geração de empregos em junho, com 1.147 novas vagas, seguido por Mossoró, que registrou 1.033 empregos, e Parnamirim, com 343.

Segundo dados do Mapa do Emprego do RN, elaborado pelo Sebrae com dados do Caged, o setor de serviços foi o que mais contribuiu para o aumento de empregos em junho, com saldo de 1.792 novos postos de trabalho. Dentro deste setor, as atividades combinadas para apoio a edifícios, excluindo condomínios prediais, foram destaque, gerando 503 empregos. A agropecuária também teve um papel significativo, adicionando 1.223 empregos, com foco no cultivo de melão, que gerou 846 empregos.

A indústria contribuiu com 631 empregos, destacando-se as atividades de apoio à extração de petróleo e gás natural, que geraram 107 novos postos. No setor de comércio, houve a adição de 486 empregos, com o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios criando 120 novas vagas.

No acumulado do ano até junho, o setor de serviços gerou 10.623 empregos, seguido pela construção civil com 3.050 postos e pelo comércio, que adicionou 1.777 empregos. No entanto, o setor agropecuário enfrentou desafios, apresentando um déficit de 3.204 empregos.

As microempresas foram as principais geradoras de novos empregos, com um saldo de 10.111 postos no acumulado de 2024, até junho. As grandes empresas apresentaram crescimento, adicionando 3.372 empregos. Em contrapartida, as empresas de médio porte registraram um déficit de 963 empregos.

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