Com relação ao governo Fátima Bezerra (PT), a maior parte das pessoas (26,8%) apontou que a crise no atendimento em saúde e no Hospital Walfredo Gurgel como o maior problema enfrentado pela população do Rio Grande do Norte, índice que vai a 35,0% na região do Trairi e 34,4% em Mossoró. Segundo sondagem Consult Pesquisa/TRIBUNA DO NORTE feita entre 22 e 25 de abril. A margem de erro é de 2,3%, com confiabilidade de 95%.
Em seguida vem a crise de segurança, criminalidade e falta de policiamento, com 21,9%, percentual que sobe a 39,6% na região do Potengi e 37,3% na Grande Natal. Outros problemas citados são as estradas, 15,9 %; desemprego/renda/dinheiro, 9,9%; educação/escolas paradas, 4,6%; buracos, 3,6%; todos e vários, 2,9%.
Ainda são citados a má administração da governadora, 1,8%; saneamento/esgoto/transporte, 1,6%; trânsito/falta d’água/abastecimento d’água, 0,9% e calçamento/falta de pavimentação/instrutura, 0,9%.
DESCONHECIMENTO
A maioria da população do Rio Grande do Norte continua sem saber quais obras, ações administrativas ou benefícios estão chegando na ponta para o cidadão pela gestão da governadora Fátima Bezerra (PT). Em fevereiro, a pesquisa apontou que 89,65% das pessoas não sabiam citar alguma ação governamental, agora o índice foi de 87,47%.
De acordo com a pesquisa de abril, os maiores índices das pessoas que não sabiam apontar qualquer realização do governo, estão nas regiões do Potengi, 95,8%; Mato Grande, 95,7% e Grande Natal, 92,5%.
Entre os entrevistados que sabiam de alguma tipo de ação, o índice foi de 12,53% em abril, pouco acima do percentual de fevereiro, quando 10,35% apontavam alguma ação e, cinco anos de governo Fátima Bezerra.
Para 12,53% entrevistados que souberam citar alguma ação do Executivo, os que lembraram do pagamento em dia ou dos salários atrasados são 3,1%%. Outros 2,0% fizeram referências aos IFRN e IERN, enquanto 1,9% falaram na recuperação de estradas.
Embora em percentuais mais baixos, a pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE também mostrou que a maioria dos eleitores potiguares não soube citar realizações do governo do presidente Lula (PT) no Estado. Em fevereiro, as pessoas que disseram não saber de alguma obra ou ação do governo federal eram 70,8%, índice que agora foi reduzido a 66,0%.
Na Grande Natal está o mais alto índice das pessoas que não souberam citar obras do governo federal, 74,1%, seguido de Mossoró, 73,0% e no Alto Oeste, 70,0%. Já em abril, as pessoas que souberam citar algum beneficio ou obra da União para o Rio Grande do Norte eram 34,0%. Em fevereiro o percentual foi de 29,2%.
Dentre os que citaram alguma ação federal implementada no Rio Grande do Norte, o bolsa-família aparece com 14,8%, depois vem o recém-lançado programa pé-de-meia/bolsa estudantil, 6,0% e logo abaixo o Fies, financiamento estudantil, com apenas 1,0%.
CORRUPÇÃO
A corrupção é o que mais dá mais prejuízo e mais atinge a população do país, apontam 86,8% dos 1.700 entrevistados na pesquisa Consult/TRIBUNA DO NORTE de abril. Em segundo lugar, com índice de 22,4% aparece a inflação.
Quando o resultado é estratificado entre as 12 regiões alvos da consulta, os índices dos que apontam a corrupção como uma causa que mais prejudica o país, crescem em Assu/Mossoró, 94,0%; Sertão do Apodi, 93,9%; Potengi, 91,7% e Mossoró e Trairí, com 90,2% e 90,0%. Em Natal, são 77,1%.
Em relação ao índice inflacionários, as pessoas que mais se preocupam com essa questão na Grande Natal e em Natal, 32,5% e 30,2% e ainda na região do Agreste/Litoral Sul, com 30,1%. A inflação é menos preocupante para 8,6% das pessoas residentes na região do Assu/Mossoró e para 9,8% dos mossoroenses.
CUSTOS
Outras questões que são consideradas prejudiciais ao país: aumento de combustíveis, 8,6%; aumento de gastos do governo federal, 6,2%; gastos das viagens de Lula ao exterior, 5,1%; posições de Lula contra Israel e em favor do grupo terrorista Hamas, 2,5%.
Já os que não souberam apontar alguma questão que traz prejuízo ao país são 2,0% e outro, 0,4%. A pesquisa Consul/TRIBUNA DO NORTE também sondou a percepção dos eleitores em relação ao comportamento da economia e o seu impacto nos custos dos alimentos e do custo de vida, que aumentou para 82,29% em abril, enquanto em fevereiro esse índice era de 78,71%.
Os maiores índices por regiões entre os que consideram que houve aumento do custo de vida estão na região do Potengi, 89,6%; Grande Natal, 87,3%; Seridó, 86,3%; Agreste/Litoral Sul, 86,0%; Trairi, 85,0% e Alto Oeste, 83,5%
Para 6,88% dos entrevistados houve queda dos custos de vida e da alimentação, percentual que foi de 6,76% em fevereiro, mês em que 10,47% acharam que os preços continuavam os mesmos contra 9,24% agora em abril. Os que não souberam dizer entre a primeira e segunda pesquisas eram 4,06% e 1,59%.
Também foi perguntado se consideram que daqui a um ano ocorreria aumento, diminuição ou o custo de vida continuaria o mesmo. Para 56,06%% haverá aumento do custo de vida e dos preços dos alimentos, enquanto 10,29% acham que diminuirão e 18,0% continuam os mesmos. Não souberam dizer, 15,65%.