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Servidores do RN cobram parcela do 13º em setembro 

  • Cidades

Servidores estaduais estão preocupados com a possibilidade de não receberem o adiantamento de 40% do décimo terceiro salário de 2022 até o dia 30 deste mês, conforme prometido pela governadora Fátima Bezerra, no dia 3 de janeiro durante uma live nas suas redes sociais, quando anunciou o calendário de pagamento do funcionalismo para o ano. O temor se justifica pelo silêncio do Governo, que tem sido indagado nos últimos meses pelo Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público da Administração Direta (Sinsp/RN), mas sem dar garantias do cumprimento da promessa, já que, legalmente, é possível fazer esse repasse até o dia 30 de novembro.

“Estamos anunciando também o pagamento do décimo terceiro de 2022, que será feito em duas parcelas, sendo a primeira em setembro e a segunda em dezembro”, informou a governadora durante a divulgação do calendário no início do ano.

Porém, de acordo com a secretária-geral do Sinsp, Maria José Justino, até o momento não há sinalização para o cumprimento. “Informações obtidas pelo sindicato dentro da secretaria de Educação são de que, até agora, não existem informações internas para realizar o pagamento da antecipação do 13° salário nesse mês. E a folha já está sendo gerada, mesmo sem os 40% do 13° dos servidores”, alertou a sindicalista.

Ela sustenta que mesmo não havendo uma obrigação legal, essa antecipação ajuda a economia local, inserindo recursos extras em todos os municípios. Além disso, reclama que uma pequena parcela de servidores (ativos da Educação e os que trabalham em órgãos com recursos próprios – Idema, Detran, Ipern e Arsep) já receberam o adiantamento em julho, o que faz o sindicato cobrar isonomia entre todas as categorias, já que foram excluídos os inativos e os funcionários das demais secretarias.

“Todos os demais se sentem injustiçados com a política de antecipação efetuada pelo governo. Vamos continuar cobrando a isonomia do governo com todos os servidores públicos. Não podemos assistir o governo penalizando os aposentados e pensionistas que estão há cinco anos sem ter nenhum reajuste nos seus vencimentos”, enfatizou Maria José Justino.

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