O debate sobre prevenção ao suicídio e cuidados com a saúde mental se faz cada vez mais necessário num contexto de amplo desgaste emocional. Segundo o DataSUS, as mortes por autolesão aumentaram em 35% entre 2011 e 2020. Além disso, em 2020 foram registrados 12.895 casos de suicídio.
Com a chegada do Setembro Amarelo, campanha de grande importância em âmbito nacional, a Câmara de Parnamirim sempre toma iniciativas referentes à prevenção ao suicídio. A Casa costuma promover eventos de conscientização, com o objetivo de fomentar a importância da saúde mental e de práticas que estimulem a empatia.
As motivações que levam alguém a cometer suicídio são variadas. Assédio moral ou sexual, abandono parental, bullying, violência doméstica, más condições de trabalho e fome são alguns fatores que podem causar transtornos psicológicos e, consequentemente, contribuir com o crescimento de casos envolvendo suicídio.
Para que a diminuição dos números relativos ao suicídio ocorra, é essencial que a população seja incentivada a buscar tratamento psicológico ou psiquiátrico. Com a terapia, o paciente pode identificar pensamentos e comportamentos que o prejudicam, auxiliando-o a se adaptar a determinados contextos e melhorar seus relacionamentos.
Como surgiu a Campanha Setembro Amarelo?
Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, um jovem chamado Mike Emme cometeu suicídio aos 17 anos de idade. Como ele tinha um Mustang 68 amarelo, seus pais e amigos resolveram distribuir frases de combate ao suicídio em cartões com fitas amarelas, entregando-as à pessoas em situações de vulnerabilidade emocional e com possíveis pensamentos suicidas.
A iniciativa se popularizou, de forma que até hoje a fita amarela é simbólica e alusiva ao combate ao suicídio, sendo muito utilizada durante o mês de setembro. O Brasil aderiu à campanha em 2015.
Fonte: Ascom / CMP