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Audiência Pública discute aprimoramento do acesso de pessoas com fissura labiopalatina a tratamentos

  • Cidades

Com o intuito de discutir a situação de pessoas com fissura labial e fenda palatina no município, a Câmara de Parnamirim realizou uma Audiência Pública, na manhã da última quinta-feira (26), com o tema “Discussão e Diretrizes de Fissura Labial e Fenda Palatina em Crianças e Adultos”. O evento, proposto pelo vereador Thiago Fernandes, ocorreu no Plenário Dr. Mário Medeiros. 

Durante o evento, no qual ocorreram debates e uma apresentação de cordel, foram expostas possíveis soluções para facilitar o acesso de paessoas com fissura labiopalatina ao tratamento adequado, que pode ser realizado por otorrinolaringologistas, odontologistas, fonoaudiólogos e cirurgiões. 

Na ocasião, o vereador Thiago Fernandes se comprometeu em cooperar com o aprimoramento do acesso de pessoas com fissura labial e fenda palatina aos atendimentos e tratamentos que os auxiliem em sua situação. “Reforçamos nosso total apoio à causa. Que possamos, juntos, construir uma política pública realmente eficaz”, diz. 

O parlamentar ainda citou um Projeto de Lei de sua autoria, de nº 63/2022, que institui a Semana Municipal de Educação, Conscientização e Orientação sobre a Fissura Labiopalatina, e declara sua esperança de que o PL seja sancionado.

Além do vice-presidente da Casa Legislativa, vereador Afrânio Bezerra, e do vereador Thiago Fernandes, compunham a mesa a secretária municipal de Saúde, Luciana Guimarães; o presidente da Associação de Pais e Amigos dos Fissurados, Francisco Edivan; a cirurgiã dentista Dra. Sully Alencar; e o representante do Centro Especializado de Odontologia de Parnamirim, José Ernesto da Rocha. 

O que é fissura labiopalatina?

Popularmente conhecida como lábio leporino, a fissura labiopalatina é causada por má formação congênita, e tem como principal característica uma abertura no lábio ou no palato. De acordo com o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho), da Universidade de São Paulo (USP), a cada 650 crianças que nascem no Brasil, uma nasce com algum tipo de fissura.

A má formação congênita que ocasiona a fissura labiopalatina pode ser de natureza genética, teratogênica ou de saúde materna, e o diagnóstico pode ser realizado por meio de ultrassonografia ou após o nascimento do bebê. O tratamento é de abordagem multidisciplinar, tendo em vista que a fissura pode causar diversos outros problemas de saúde.

 Fonte: ASCOM/CMP

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