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Carne e café lideram alta da inflação para os próximos meses

Os brasileiros devem preparar o bolso para lidar com o aumento nos preços dos alimentos, previsto para 2025. A alta, porém, não será generalizada e a sua magnitude ainda é incerta, já que as condições climáticas e o dólar afetam as previsões. 

Na leitura geral, itens como carnes e café devem subir com força e pesar ainda mais no orçamento das famílias, acendendo alerta no governo, que teme impacto na popularidade já de olho nas eleições de 2026. O economista-chefe e sócio da G5 Partners, Luis Otavio Leal, projeta alta de 5% nos alimentos este ano, abaixo da média histórica de 7%. 

Ele avalia que a dinâmica deve ser ajudada pela safra recorde de grãos e pelo clima, já que o La Niña tende a ser fraco neste ano. No entanto, a carne bovina e o café serão os grandes “vilões”, com altas de 7,5% e 20%, respectivamente. O especialista também espera impactos significativos nos preços do frango, com chances de aumento na casa de 8%, de 9,1% sobre o arroz e de 5,5% sobre o leite longa vida.

“São alimentos que acabam tendo muita sensibilidade ao consumidor. No caso do frango, não é questão de oferta. Mas como o preço da carne sobe, as pessoas aumentam o consumo de outra proteína”, explicou em entrevista ao jornal O Globo.

A inflação de alimentos deve continuar pressionando o bolso das famílias em 2025, com destaque para a carne bovina e o café, que devem ter altas significativas de 7,5% e 20%, respectivamente. Apesar de uma safra recorde de grãos e clima mais favorável com o La Niña mais fraco, a projeção é de alta geral de 5% nos alimentos, abaixo da média histórica de 7%.

O impacto também será sentido no preço do frango (8%), arroz (9,1%) e leite longa vida (5,5%). O economista Luis Otavio Leal destaca que, com o aumento nos preços da carne, muitos consumidores devem migrar para outras proteínas, como o frango. O governo está atento a esses aumentos, temendo reflexos em sua popularidade, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando.

O GLOBO

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