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“É um incômodo, não há como negar, mas é uma situação que a gente tem que respeitar os limites e as autonomias dos partidos”. Diz Raimundo Alves sobre a pré- candidatura de Rafael Mota

  • Cidades

Em entrevista ao Foro de Moscow nesta quinta (12), o articulador e chefe do gabinete da governadora Raimundo Alves, falou sobre a pré-candidatura do deputado federal Rafael Mota ao senado federal. Para ele é possível fazer uma aliança diferenciada, mas, como há bastante tempo até que sejam realizadas as convenções partidárias, acredita que terá espaço para um alinhamento entre os partidos envolvidos. E que o PT deverá ter uma posição no próximo dia 21, sobre o apoio ao PDT, tendo a candidatura do ex-prefeito de Natal, mas isso não impede uma aliança em separado com o PSB.


“Se o PSB der continuidade à pré-candidatura do deputado Rafael Motta ao Senado, é possível fazer uma aliança diferenciada para ele participar do projeto de reeleição da governadora e manter uma candidatura em separado para o Senado. Legalmente, isso é possível (ter o apoio de duas candidaturas diferentes ao Senado)”, afirmou o articulador da campanha à reeleição da governadora Fátima Bezerra (PT), Raimundo Alves, sobre a situação envolvendo as pré-candidaturas de Carlos Eduardo e de Rafael Motta. Afirmou.

Em relação as chances dos filiados votar em Carlos ou Rafael para o Senado ainda que com a aliança formal com o PDT, Raimundo descartou essa possibilidade. “O PT nunca tomou esse tipo de posição (liberar a bancada). O PT sempre verticaliza as suas posições. Não é tradição e não creio nessa liberação. O que está em pauta no encontro de tática do dia 21 é a candidatura de Carlos Eduardo”, argumentou.

Em destaque citou o incômodo com as duas pré-candidaturas ao Senado saindo em partido da governadora Fátima Bezerra, mas que respeita a decisão do PSB, em postular uma pré-candidatura própria ao Senado, com o deputado federal Rafael Motta à frente. Lembrou ainda que a pré-candidatura do pessebista não foi colocada “para dentro” dos partidos que fazem parte da base da governadora.

“É um incômodo, não há como negar, mas é uma situação que a gente tem que respeitar os limites e as autonomias dos partidos. O apoio a Lula é uma decisão nacional do PSB, que está na frente inclusive com a indicação do vice-presidente na chapa do pré-candidato Lula. Agora, na questão no RN, vamos discutir como isso se dará. Legalmente, é possível fazer isso. Politicamente, se tiver que ser, teremos que discutir como vamos encaminhar isso”, disse.

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