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Em um ano, 231 mil pessoas saíram da linha da pobreza no RN

Com relação à extrema pobreza, o RN também registrou redução: em 2021 eram 541.538 pessoas nessa condição, o equivalente a 15,2% da população. Em 2022, esse número foi de 346.623 pessoas, o que equivale a 9,70% dos habitantes do estado. De 2021 para 2022, a quantidade de pessoas nessa condição reduziu 5,5%. Dito de outra forma: de 2021 para 2022, 194.915 pessoas deixaram a condição de extrema pobreza no RN. 

No Brasil, segundo o levantamento, 6,3 milhões de pessoas deixaram essa condição extrema no ano passado. Em 2021 o país registrava um total de 20 milhões de pessoas vivendo com, no máximo, R$ 208,73 por mês. Em 2022, esse quantitativo foi de 13,7 milhões de pessoas. A taxa de extrema pobreza foi de 6,4% nesse último ano.

O levantamento feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) revela um outro dado interessante sobre a pobreza no RN: dos estados nordestinos, a menores taxas de pobreza e de extrema pobreza calculadas em 2022 na região são as do estado potiguar. Com relação à pobreza, o Maranhão é o que aparece com pior índice: 58,9% da população vive nessa condição. É do mesmo estado o pior índice de extrema pobreza do Nordeste: 15,9%.

A título de comparação, a Paraíba, estado vizinho e semelhante em população ao Rio Grande do Norte tem taxa de pobreza de 56,6%. Isso significa que mais da metade da população daquele estado vivia em 2022 com até R$ 665,02 por mês. Na extrema pobreza, a taxa paraibana é de 11,8%.

No Brasil, nove estados tinham em 2022 a maioria de sua população composta por pessoas em situação de pobreza.

Além da Paraíba, estavam na lista Maranhão (58,9%), Amazonas (56,7%), Alagoas (56,2%), Ceará (53,4%), Pernambuco (53,2%), Acre (52,9%), Bahia (51,6%) e Piauí (50,4%).

Além desses, outros seis estados, incluindo o RN,  computaram taxas de pobreza acima da média nacional (33,0%): Amapá (49,4%), Pará (49,1%), Sergipe (47,9%), Roraima (46,8%) e Tocantins (35,8%). Todos localizados nas regiões Nordeste e Norte. O estudo aponta ainda que as menores taxas foram contabilizadas no Rio Grande do Sul (18,2%), Distrito Federal (17,3%) e Santa Catarina (13,9%).

Quatorze estados apresentaram taxas de extrema pobreza superiores à média do País (6,4%). As mais elevadas foram constatadas no Maranhão (15,9%), Acre (14,7%) e Alagoas (14,1%), índices acima dos valores observados em nações, como o Senegal (9,3%) e Honduras (12,7%), que enfrentam problemas sociais históricos.

A extrema pobreza se mostrou menor no Mato Grosso do Sul (2,8%), Distrito Federal (2,0%) e Santa Catarina (1,9%), contextos semelhantes aos de países como Peru (2,9%) e Sérvia (1,6%), porém mantendo certo distanciamento no espaço social de nações desenvolvidas como Estados Unidos (0,2%), Dinamarca (0,2%) e Noruega (0,2%).

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