O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA), alerta mais uma vez dos riscos eminentes quanto a obra da “lagoa azul” no município de Parnamirim.
De acordo com o órgão é necessário o reforço da segurança diária do local para impedir que pessoas não autorizadas atravessem os tapumes e fiquem expostas aos possíveis riscos da obra, como desabamento de taludes – as barreiras de areia retiradas do buraco. Além disso, alerta para que as pessoas evitem se aproximar do local, bem como entrar na água.
Um dos perigos é o deslizamento dos taludes, as paredes de areia que estão em volta do buraco. “Os taludes, de alguma forma, estão expostos. Esses taludes, por vários fatores, podem vir a desmoronar, colapsar, é o que nós chamamos tecnicamente, de ocorrer um desmoronamento de massa”, diz. Também foi pedido o colocamento de lonas para evitar deslizamentos.
Ainda segundo o IDEMA, é importante que os pais fiquem atentos para que crianças não subam nos morros de areia. “Pedimos aos pais responsáveis que não permitam que seus filhos brinquem nos aterros, que seus filhos não entrem na cavidade, porque independente da qualidade da água, nós sabemos que é uma obra e tem suas instabilidades”, completa.
A guarda municipal realiza a segurança diária do local impedir que curiosos se aproximem ou adentrem a área proibida. Segundo a prefeitura, o policiamento deve acontecer por tempo indeterminado, até depois da divulgação da análise da água.
Apesar das recomendações, placas de avisos e rondas constantes, a “lagoa” ainda atrai diversos visitantes. Homem, mulheres e crianças, de várias idades aparecem no local para tirar foto, filmar e compartilhar nas redes sociais. A cor azul da água é o que mais chama atenção. Nas redes sociais já é possível notar comparações entre a a água que brotou na obra e Jericoacoara, famosa cidade turística do Estado.