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Investigado pela CPI da COVID da ALRN, Carlos Garbas revela o motivo de ter ficado em silêncio durante depoimento

  • Justiça

O secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas, concedeu entrevista a Agência Moscow nesta terça-feira (12), ao ser indagado sobre ter permanecido em silêncio durante o depoimento na CPI da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Gabas, não aceitou ter sido convocado para depor como investigado. “Tem muita gente usando isso como instrumento de disputa política, o que é muito triste, mas nós compreendemos”, afirmou sobre as acusações ao seu nome.

Para o secretário, seria convocado como testemunha. “Quando vi que seria como investigado, vi que não era possível. Teve um processo, nós compramos e não foi entregue. Levei a denúncia para a Polícia e sou investigado? Logo percebi que há uma tentativa de politizar essa questão”, afirmou.

Na entrevista Garbas também apontou uma possível tentativa de usar a questão como forma de fazer política. “Alguém está tentando se dar bem em cima dessa questão, levantar lebre, procurar chifre em cabeça de cavalo”, disse o secretário. Ele ainda afirmou que “Montaram um teatro, chamaram senador de fora. Nós somos os mais interessados em apurar e que o dinheiro seja devolvido”.

O secretário foi convocado pela CPI para explicar o contrato para aquisição de respiradores pelo Consórcio Nordeste, onde foi destinado pelo Rio Grande do Norte cerca de R$ 4,8 milhões, de um total de R$ 48 milhões cedidos pelos demais estados. Os aparelhos não foram entregues e até agora o dinheiro não foi readquirido.

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