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Luiz Eduardo desiste da pré-candidatura a prefeito

  • Política

O deputado estadual Luiz Eduardo (Solidariedade) confirmou desistência da pré-candidatura a prefeito de Natal, mas negou que sua decisão tenha relação com o incidente ocorrido em 27 de janeiro, na praia de Pirangi, onde o parlamentar e o prefeito de Ceará Mirim, Júlio César Câmara, trocaram agressões físicas.
“Esse episódio que infelizmente ocorreu, não tem nenhuma influência nas minhas decisões, até porque eu não fiz nada que me envergonhe, ou que desabone a minha reputação e também não fiz nada que qualquer outro homem faria diante da situação”.

O deputado Luiz Eduardo disse que desistiu da disputa eleitoral em Natal, depois de uma conversa com a família e amigos: “Nós avaliamos que este não era o momento adequado para uma nova eleição. Fui candidato a prefeito de Maxaranguape por duas eleições consecutivas e em seguida candidato a deputado Estadual. Chegamos a conclusão que apesar da importância da candidatura a prefeito de Natal, neste ano seria mais importante a nossa participação nas eleições municipais dos mais diversos municípios onde fui votado na minha eleição de deputado estadual”.

Dessa forma, continuou Luiz Eduardo, “irei participar ativamente nas campanhas municipais dos nossos correligionários e parceiros nas diversas regiões do Rio Grande do Norte”.

Com isso o caminho fica livre para o partido Solidariedade compor aliança política com o PSD do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves. Embora o ex-presidente estadual do SD e ex-deputado estadual Kelps Lima venha negando a possibilidade de indicação do seu nome para vir a ser candidato a vice-prefeito numa coligação com o PSD, o deputado Luiz Eduardo, disse que após a sua desistência, seu partido “iniciou discussões quanto o rumo que iria tomar nestas eleições municipais”, inclusive “a direção do Solidariedade teve uma conversa inicial com o pré-candidato Carlos Eduardo, discutindo sobre os projetos políticos e estruturantes que serão desenvolvidos pelo mesmo para a capital potiguar nos próximos quatro anos”.

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