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Medidas do governo são insuficientes para cortar gastos, dizem entidades

  • Economia

Em nota conjunta divulgada na tarde desta quinta-feira (7), entidades do setor produtivo se pronunciaram sobre as medidas de corte de gastos do Governo do Estado, que anunciou a suspensão do pagamento de diárias para servidores, além de novas contratações. As entidades representativas do setor produtivo do Rio Grande do Norte – FIERN, Fecomércio RN, Faern, Facern, FCDL e CDL Natal – entendem que o Decreto Governamental nº 34.094 representa um gesto necessário e bem-vindo, mas insuficiente.

Ainda conforme a nota, as entidades entendem que a maior parte das medidas limita-se ao período da “noventena”, ou seja, o prazo previsto em lei para que um possível aumento do ICMS entre em vigor, caso seja aprovado pelo Legislativo. O Decreto traz o mês de abril de 2025 como prazo final para a maioria das medidas de austeridade que, conforme afirmaram, “deveriam ser não somente urgentes, mas definitivas”.

As entidades afirmaram ainda que “o quadro geral do Estado do Rio Grande do Norte é muito preocupante. A receita fiscal do Estado precisa crescer a partir do potencial que temos em nossa terra, por meio do desenvolvimento, da atração de novos negócios, do ambiente de segurança jurídica e acolhimento ao investidor”.

Leia a nota na íntegra abaixo:

“As entidades representativas do setor produtivo do Rio Grande do Norte – FIERN, Fecomércio RN, Faern, Facern, FCDL e CDL Natal – entendem que o Decreto Governamental nº 34.094, que estabelece regras para controle de gastos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual representa um gesto necessário e bem-vindo, mas insuficiente.

A maior parte das medidas limita-se ao período da “noventena”, ou seja, o prazo previsto em lei para que um possível aumento do ICMS entre em vigor, caso seja aprovado pelo Legislativo. O Decreto traz o mês de abril de 2025 como prazo final para a maioria das medidas de austeridade que deveriam ser não somente urgentes, mas definitivas.

O quadro geral do Estado do Rio Grande do Norte é muito preocupante. A receita fiscal do Estado precisa crescer a partir do potencial que temos em nossa terra, por meio do desenvolvimento, da atração de novos negócios, do ambiente de segurança jurídica e acolhimento ao investidor.

Uma aliança entre os poderes constituídos, o setor produtivo e a sociedade é necessária, para que haja um compromisso perene em relação ao equilíbrio das contas públicas, de forma que os investimentos, que nosso estado tanto anseia, sejam garantidos.

Assinam esta nota:

Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio Grande do Norte – Fecomércio
RN

Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte – FIERN

Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte – Faern

Federação das Associações Comerciais do Rio Grande do Norte – Facern

Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Norte – FCDL

Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal – CDL Natal”.

TN

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