O início do ano de 2025 para os munícipes de Parnamirim tem se revelado um verdadeiro pesadelo.
A expectativa gerada pela eleição da professora Nilda, que prometia um governo pautado na ética e na moralidade, rapidamente se desfez diante de uma realidade sombria.
O que poderia ser um novo capítulo na história política da cidade parece se transformar em um retrocesso, marcado por escolhas questionáveis e práticas que desafiam os princípios que a própria gestora defendia.
As nomeações realizadas pela nova administração têm gerado polêmica e indignação. A inclusão de condenados e ex-condenados em cargos de destaque não apenas contradiz as promessas de ética, mas também revela uma falta de compromisso com a moralidade que deveria nortear a gestão pública.
Nomes ligados diretamente à operação “Fura-Fula”, um tema que a professora Nilda havia atacado com veemência durante a campanha.
Além disso, a prática do nepotismo, que a nova prefeita tanto criticou, parece ter encontrado espaço na sua gestão. A nomeação de familiares e pessoas próximas a cargos públicos não apenas fere os princípios de impessoalidade e moralidade, mas também indica uma continuidade de práticas que muitos esperavam ver erradicadas. O cenário se agrava com a nomeação de agressores de mulheres, um tema que deveria ser tratado com a máxima seriedade e que, ao contrário, foi transformado em uma contradição política.
O funcionamento das secretarias SELIM e SESDEM, essenciais em um período em que o litoral atrai veranistas, apresenta irregularidades que desafiam a ordem jurídica. O fato de secretários já estarem exercendo funções sem a devida nomeação é um indicativo de uma gestão que se inicia com o pé esquerdo.
A falta de clareza e o desrespeito aos trâmites legais não apenas comprometem a confiança da população, mas também abrem espaço para questionamentos sobre a legitimidade das ações tomadas.
Os primeiros sinais de arrependimento entre os eleitores que apoiaram Nilda são evidentes.
Parnamirim não pode se permitir amargar mais uma decepção política; é hora de os cidadãos se levantarem e reivindicarem uma administração digna de suas expectativas e necessidades.