Na manhã desta segunda-feira (03), os terceirizados de Parnamirim se sentiram aterrorizados, uma verdadeira perseguição política.
Por meio de um decreto, a prefeita determinou que fosse enviada a relação nominal de terceirizados—uma medida que levanta sérias dúvidas sobre sua legalidade e finalidade.
Primeiramente, é importante destacar que não existe nomeação para terceirizados.
A contratação ocorre por meio de licitação de mão de obra, ou seja, não há nomeação de indivíduos específicos para cargos como ASG, motorista ou maqueiro. Portanto, a exigência de uma lista nominal não faz sentido administrativo, mas pode ter motivações políticas.
Para piorar a situação, surgiram relatos de que o esposo da prefeita que não possui nenhum vínculo oficial com a administração pública esteve na manhã desta segunda-feira (3), pessoalmente no CCPAR, laboratório e CPTUC coletando nomes dos terceirizados.
Funcionários relataram abordagens intimidadoras e um clima crescente de medo e tensão dentro dos órgãos municipais.
Diante dessa movimentação questionável, espera-se que o Ministério Público de Patrimônio Público, o MPE e o Ministério do Trabalho tomem as providências cabíveis. Reduzir contratos terceirizados é um direito da gestão, mas exigir nomes de trabalhadores abre margem para perseguições e injustiças.
A população de Parnamirim merece uma administração transparente e justa, sem práticas que atentem contra os direitos dos trabalhadores!
Amedrontados há funcionários que já estão em estado de depressão e temem até mesmo denunciar pelo currículo agressivo do esposo da prefeita na cidade.
Os órgãos, sindicatos precisam imediatamente averiguar as denúncias e trazer a paz aos servidores.


