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Petrobras fecha a venda dos campos do Polo Potiguar por US$ 1,38 bilhão

  • Economia

A Petrobras comunicou nesta sexta-feira (28) a venda da totalidade da sua participação em um conjunto de 22 concessões de campos de produção da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, para a empresa 3R Potiguar S.A., subsidiária integral da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A. O valor do negócio foi fechado em US$ 1,38 bilhão de dólares. 
O valor da venda dos campos de petróleo representa R$ 7,4 bilhões, de acordo com a cotação atual do dólar, que foi fechada em R$ 5,37 nesta sexta-feira (28).
A celebração do contrato de compra e venda e as etapas subsequentes acontece nesta segunda-feira (31), segundo apurou a TRIBUNA DO NORTE com a direção da 3R Petroleum Óleo e Gás S.A.


O Polo Potiguar compreende três subpolos (Canto do Amaro, Alto do Rodrigues e Ubarana), totalizando 22 Campos, sendo 3 concessões marítimas e 19 concessões terrestres. 

O valor total da venda é de US$ 1,38 bilhão de dólares. Deste total, US$ 110 milhões serão pagos na data de assinatura do contrato de compra e venda, outros US$ 1,04 bilhão no fechamento da transação e US$ 235 milhões que serão pagos em 4 parcelas anuais de US$ 58,75 milhões, a partir de março de 2024. 

O anúncio da venda do Polo Potiguar foi feito pela Petrobras em agosto de 2020. A empresa decidiu ofertar a totalidade das participações na produção de petróleo, seja em áreas terrestres ou águas marítimas da Bacia Potiguar.
Em 27 de agosto do ano passado, a 3R Petroleum divulgou que a celebração da transação estava sujeita ao sucesso das negociações, além das aprovações corporativas necessárias e da anuência dos órgãos reguladores competentes. 


Os valores não consideram os ajustes devidos até o fechamento da transação, que está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018.


Essa operação está alinhada à estratégia de gestão de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor e maior retorno à sociedade. A Petrobras segue concentrando cada vez mais os seus recursos em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa.

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