O município de Parnamirim tem se tornado palco de intensos debates e matérias na mídia potiguar, especialmente em relação ao nepotismo, um tema que levanta sérias preocupações sobre a ética e a legalidade nas nomeações públicas.
No diário oficial desta quarta-feira (9), mais um caso específico chamou a atenção dos cidadãos: a nomeação dos integrantes do COGEA, uma comissão da prefeitura que recebe o pagamento de jetons, na participação de reuniões que chega cerca de R$5 mil por reunião. Jetons tão debatidos pela professora Nilda durante a campanha, onde a população espera ansiosamente se estes serão pagos pela atual gestão.
Entre os nomeados, destaca-se o nome da senhora Gezilane Toscano lotada no gabinete civil, que, de acordo com informações circulantes, é tia da secretária de Educação, Elisa Toscano, atualmente designada como secretária de educação da gestão municipal.
O fenômeno do nepotismo, caracterizado pela prática de favorecer familiares em nomeações ou contratações no serviço público, gera não apenas questões éticas, mas também legais. A Constituição Federal e leis estaduais estabelecem diretrizes claras que visam coibir essa prática, garantindo que as pessoas sejam escolhidas para cargos públicos com base em mérito e competência, e não por laços familiares.
Diante deste cenário, é fundamental que as denúncias de nepotismo sejam devidamente investigadas. Várias queixas com indícios dessa prática já foram encaminhadas ao Ministério Público, que tem a responsabilidade de analisar cada caso com rigor.
A transparência e a responsabilidade na gestão dos recursos públicos são direitos dos cidadãos e deveres das autoridades. A população de Parnamirim aguarda a resposta das instituições competentes, na esperança de que a justiça prevaleça e que práticas nocivas como o nepotismo sejam efetivamente combatidas.
O assombroso são atitudes que antes parecia ser ilegais e jamais tomadas, ser hoje na gestão legal e correta, levando a população vários questionamentos.