Está marcada para esta quinta (10), uma sessão extraordinária na Câmara Municipal de Parnamirim, onde será lido o relatório da matéria que julga a cassação do mandato do vereador Diogo Rodrigues, preso na operação Fura-fila. A comissão foi instituída em dezembro de 2021, após o suplente do cargo o vereador César Maia, dar entrada no processo de cassação do Diogo, alegando quebra de decoro parlamentar. A comissão tem como vereadores responsáveis, o presidente Diego Américo, como relator Gabriel César e membro Afrânio Bezerra.
Na mesma sessão será aberto a votação onde terá que está presente um terço dos vereadores, e a votação deverá seguir os protocolos criados pela comissão, sendo esta secreta, mas pode ser decidido também entre os vereadores mediante a recusa de ser oculto.
De acordo com algumas informações, sendo sabedores da votação e do relatório que será lido pela comissão, alguns edis, já afirmaram que não irão comparecer a sessão, o que também de acordo com informações não terá foro suficiente para esta votação.
No entanto a comissão com receio que isto aconteça, enviou um ofício aos gabinetes que continha um dos seguintes trechos: “Esta comissão ressalta a relevância social e jurídica da matéria que será tratada na referida sessão de julgamento, correspondendo ao primeiro processo da espécie da história do município de Parnamirim/RN e a ação ou omissão de cada parlamentar, certamente refletirá na opinião publica”. O que não resolveu muito, o que alguns continuam sustentando a tese de “Não irem.” Por razões desconhecidas até então. Porém, a câmara terá até o dia 13 de março para que está votação aconteça, prazo este estipulado pela comissão.
Quando então desvendada a operação Fura-Fila no município, vereadores usavam a tribuna e suas redes sociais para cobrar esclarecimentos e os rigores cabíveis na lei, para com os envolvidos. No entanto, quando uma das responsabilidades foi deliberada a casa legislativa, se opõem a exercer a ser a “voz do povo” frase muito pronunciada quando o assunto é a crítica.
A possível omissão pode estar na incumbência de deixar o órgãos judiciais resolver a situação mandatária do vereador, e saírem ilesos deste assunto sendo complacente na política da boa vizinhança, sendo esta a opção, respingará negativamente na opinião popular.