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Servidor exonerado do TSE depõe à PF e dá versão pela sua demissão

  • Justiça

O servidor Alexandre Gomes Machado depôs à Polícia Federal nesta quarta-feira (26) após ser exonerado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O próprio funcionário procurou as autoridades para dizer o que, segundo ele, teria sido a razão para sua demissão.

De acordo com ele, o motivo para a exoneração teria sido por informar falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita. Ainda segundo o servidor, a fiscalização seria necessária para o fim de saber se as propagandas de fato estariam sendo veiculadas.

O TSE disse sobre o caso que “em virtude do período eleitoral a gestão do TSE vem realizando alterações gradativas em sua equipe”.

No depoimento, Alexandre Gomes afirmou que foi informado da sua exoneração 30 minutos após enviar um e-mail à sua chefe contendo informações sobre uma emissora que não havia repassado inserções de propaganda eleitoral na programação. Ele alegou ser vítima de abuso de autoridade.

Ele era assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência. A sua exoneração foi publicada na edição desta quarta-feira (26) do Diário Oficial da União (DOU).

Alexande Gomes ocupava a função de coordenador do Pool de Emissoras, sendo o responsável pelo recebimento dos arquivos com as peças publicitárias e sua disponibilização no sistema eletrônico do TSE, para que sejam baixadas pelas emissoras de rádio e TV.

A saída dele acontece em meio à denúncia da campanha de Jair Bolsonaro sobre ter sido prejudicada em inserções nas rádios.

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